segunda-feira, 16 de setembro de 2013

COMPANHIA DE TEATRO MADALENAS EM SANTA INÊS MARANHÃO


Flávio, Leonel, Gil, Daffé, Dina, Rodrigo, Paulinho, João e Railton

Direto de Belém, a Companhia de Teatro Madalenas se apresentou neste domingo 15 setembro, na Praça da Saudade em Santa Inês Maranhão às  19h, a caravana seguiu direto pra Barreirinhas também no Maranhão.
O grupo está em turnê pelos estados do Piauí, Maranhão e Ceará com o espetáculo La Fábula, que conquistou o Prêmio Myriam Muniz de Teatro 2012 – Circulação/FUNARTE/MINC.
Com 12 anos de carreira, a companhia  tem buscado provocar e instigar o homem pós-moderno à reflexão da própria existência humana sobre conflitos, aspirações, desejos e frustrações e sua relação com o mundo que o cerca. Nesse mergulho de inspiração estética, penetra no universo mágico dos contos da literatura universal e de teatro de rua para encenar esse que é seu mais novo espetáculo.
O espetáculo “La Fábula”, a partir da magia dos contos da literatura universal, utiliza como base os fundamentos do teatro de rua e se vale do mundo do “faz de conta” para enredar o público na trama.
Os personagens de “La Fábula” são figuras conhecidas, como Dom Quixote e sua ingenuidade; o Homem de Lata e seu coração generoso; o intrigante Velho do Saco e uma Rainha Altiva, referenciada às rainhas dos contos de fada. Ela se alimenta de histórias e sua fome é aplacada por três súditos que exercem a função de contadores de histórias.
A Direção e Dramaturgia da peça são de Ester Sá. No elenco, Dina Mamede, Gil Ganesh, Leonel Ferreira e Rodrigo Braga. A Direção Musical, de Armando Mendonça. A Concepção de figurinos e adereços é de Aníbal Pacha e a confecção de Mariléa Aguiar. A produção executiva do espetáculo é de Flávio Furtado e Tainah Fagundes e a Coordenação Geral de Leonel Ferreira.
A proposta  da Companhia de Teatro Madalenas além da peça é realizar um workshop, com perspectiva do ensino do teatro e a construção do pensamento crítico por  Leonel Ferreira, que é ator, sociólogo, educador e especialista em educação, cultura e organização social



HISTORIA DE SANTA INES



História

Conhecida primitivamente como “Ponta da Linha”, por estar localizada, em 1884, no final da via férrea construída pela Companhia Progresso Agrícola para percorrer as plantações de cana-de-açúcar que abasteciam o Engenho Central, em Pindaré-Mirim, Santa Inês deve sua origem a esse importante empreendimento agroindustrial.
Santa Inês que antes teve vários nomes, no inicio povoado chamado de ponta da linha devido ao trem carregava a cana para o engenho de Pindaré-mirim que na época Santa Inês era município de Pindaré. Após ponta da linha, recebeu o novo nome de Conceição, nome dado pelos próprios moradores do povoado, e mais em breve a Esposa de Erico Galvão Deputado estadual, estava no meio de uma gravidez complicada resolveu fazer uma promessa, que caso ocorresse tudo bem com sua gravidez, ela traria a estatua da Santa Inês para a capela de do povoando que hoje é a igreja Matriz. E assim foi feito, ocorreu tudo bem, então com o passar do tempo o povoado que chamado de Conceição, recebe o nome de Santa Inês tornando-se cidade e deixou de ser município de Pindaré.
A rua do comércio, antes chamada de rua da boiada, era o caminho percorrido pelas carroças de bois que carregavam as canas-de-açúcar para o engenho situado em Pindaré, este devido o engenho central, foi uma das primeiras cidades do Maranhão a receber luz elétrica. A energia era fornecida por um motor situado na Praça da Saudade que antes era um vila de cabarés (casas de prostituição).
  • Rita Corrrea Rocha Carlos – uma das primeiras moradoras de Santa Inês. Primeira professora de corte costura e flores.
  • Josué Diniz Alves – primeiro prefeito interventor de Santa Inês – Pai de dr Ribamar Alves
  • Primeiro Hospital – Hospital Dr. Bringel – localizado a Rua da Capoeira – conhecido com climédica de Dr Henry, que foi assassinado por ciúmes passionais.
Com o encerramento das atividades produtivas do Engenho Central ,por volta de 1910, a população de “Ponta da Linha” passou a dedicar-se à cultura de algodão, arroz, milho e mandioca, porém continuou dependendo de Pindaré-Mirim, a quem era subordinado administrativamente e por onde sua produção era escoada. Muito procurado por famílias nordestinas, que constituem atualmente, com seus descendentes, mais da metade da população local, o povoado cresceu rapidamente, a ponto de, no início da década de 60, tornar-se mais importante, em termos demográficos e econômicos, do que a sede do município a que pertencia.
A 14 de março de 1967, o antigo povoado de “Ponta da Linha”, já então conhecido como Santa Inês, conquistou sua autonomia. Beneficiado pela passagem da BR-222 e da Estrada de Ferro Carajás em sua sede, o município de Santa Inês é atualmente um dos mais importantes do Estado, tanto pela força de seu comércio e de sua agricultura como pela instalação, em seu território, de um distrito industrial que abriu largas perspectivas para seu desenvolvimento.
Santa Inês é um município brasileiro do estado do Maranhão. Localiza-se a uma latitude 03º40'00" sul e a uma longitude 45º22'48" oeste, estando a uma altitude de 24 metros. Sua população é de 78.182 habitantes. A cidade fica a 243 km da capital do estado, São Luís.
Possui uma área de 407,681 km², dos quais 3,845 km² estão em zona urbana e Santa Inês é um município privilegiado por ter vários acessos rodoviários: (BR-316 e BR-222), ferroviário: Ferrovia Carajás (CVRD), hidroviário: Porto de Pindaré e aeroviário: Aeroporto Regional João Silva (SJBY) com pista homologada em pavimento asfáltico de 1500x30 metros.
A cidade de Santa Inês está em um forte processo de conurbação com Pindaré-Mirim. Juntas, as cidades contam com cerca de 120.000 hab. Porém a cidade tem total influência a outras cidades próximas como: Bela Vista, Pio XII, Bom Jardim, Igarapé do Meio, Monção, Santa Luzia e Tufilândia.